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Criar histórias

  • Foto do escritor:  Bruna Sofia
    Bruna Sofia
  • 26 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura


Quando era criança lembro-me de ficar deitada na minha cama a olhar para as estrelas que tinha coladas no tecto do meu quarto e de ficar a criar das mais infindáveis histórias que poda existir e todos os dias era uma diferente. Ás vezes dependia das experiências que tinha vivenciado nesse dia, outras tinha a ver com o que tinha visto na televisão nesse dia ou então até sobre algo que tinha sido abordado na sala de aula.


No que tocava a criar histórias da minha imaginação, posso dizer que até tinha muito jeito para a coisa e talvez por isso mesmo, hoje em idade adulta decidi iniciar este blogue. Não por ver isto como uma história criada, mas sim por ser um sitio onde posso exprimir todos os sentimentos que me veem há tona e por saber que nada nem ninguém me irá julgar.


Em criança lembro-me que quase todas as histórias que criava tinham a ver com a minha vida em adulta. Gostava de imaginar como seria a minha vida dali a 20 anos, de como estaria a minha vida a correr num exacto momento. Se iria ter muitos filhos, se iria ser casada com o homem da minha vida. Se iria ter o meu emprego e profissão de sonho. De saber se iria ter a minha família a acompanhar-me em todos os passos que daria dali para a frente.


Lembro-me quando ia para a terra dos meus avós e me colocava debaixo de uma árvore a ver as estrelas cadetes a passar e a imaginar todos os desejos que queria que se realizassem e deles fazia inumeras histórias que gostaria de colocar em prática na minha vida futura. Lembro-me também quando me perdia nos meus pensamentos e a minha mãe ter de ir ter comigo para me chamar quando eu andava meio perdida dentro da minha imaginação.


Hoje em adulta, ainda dou por mim muitas vezes a olhar para o teto do meu quarto, mas desta vez sem estrelas e posso dizer que a sensação continua igual. Perco-me nos meus pensamentos sejam ele bons ou menos bons e muitas das vezes agarro no caderno que tenho na minha mesinha de cabeceira ou no telemóvel e começo a escrever o que vai na mente, mais concretamente começo a criar histórias que surgem na minha cabeça, mas desta vez com um toque de imaginação adulta e com muita aprendizagem à mistura.


Quem escreve não sabem bem o porque de gostar de o fazer, nem muito bem o que a leva a a fazer algo assim, mas mesmo que não queiramos encontramos sempre novos moldes para criar mais e mais histórias e assim somos felizes dentro do nosso mundinho.


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